Quinta-feira dia 19

Sexta-feira dia 20
Saímos de casa as 13:30 em direção a São Paulo, hospital Albert Eistein. Foi uma viagem excelente sem nenhum congestionamento e sem errar caminho. Chegamos no hospital por volta das 14:30, todas as documentações estavam prontas e preenchidas, pois já havíamos enviado nos dias anteriores.
5o Andar do Eistein, agora era só aguardar, fotos aqui, fotos ali, afinal de contas, foram as últimas fotos gestacionais, isto é, da Vi barriguda.
Aproximadamente 30 minutos depois nossa chegada, quando estávamos crentes que antes iríamos para o quarto arrumar as coisas, a enfermeira nos chamou para dentro de uma salinha. Era a sala de triagem, quando entramos, ela já entregou a roupa cirúrgica para a Viviani colocar e pediu para que deitasse na cama. Era um quarto como de hotel, porém com aparelhos como um quarto de hospital. Ficamos ali aguardando, até a hora de passar a faca. Esse foi o pior momento para mim, pois não estava preparado.. mas logo chegaram os pais da Viviani e meus pais e tudo ficou mais descontraído. Por volta das 16:50 a enfermeira pediu para que eu subisse no 6o andar e me trocasse, para não atrasar o parto. Lá chegando encontrei o Dr. Tedesco, o obstetra. Nos trocamos e já fui ao encontro da Viviani na sala de triagem. Todo de roupa cirúrgica, máscara, touca e um saquinho que fica por cima do sapato (pena que só tinha tamanho único.. pode-se imaginar como foi complicado colocar sobre meu pequeno tênis 46).
Fomos então até a sala obstétrica número 3 no 5o andar do hospital. Quando estávamos chegando fiquei de fora mais uma vez. Enquanto a Viviani era anestesiada eu fiquei assistindo ao empolgante jogo entre Croácia e Turquia (0 x 0). Logo fui chamado para a sala 3.
Lá estavam a Viviani de braços abertos, touquinha e tudo mais, o anestesista perto de sua cabeça, o obstetra e o ajudante na altura de sua barriga, e no canto da sala duas enfermeiras e o pediatra, sentados aguardando o momento de luz e energia que contagiou aquela sala. Por trás de um vidro opaco estavam duas vovós e dois vovôs corujas e lindos.
Piada vem do anestesista, piada vai do obstetra até que em um determinado momento ele fala "a maquina esta pronta ?" ele queria dizer se a filmadora estava ligada. Mal sabia ele que a 'máquina' já estava filmando tudo desde o início, sempre auxiliado por uma enfermeira dando o apoio pra mim. Não me recordo de todos os termos técnicos, mas um que ficou na minha cabeça, foi o auxiliar do obstetra falando "consegui, ela voltou para o eixo"... 8- nossa !! o que seria isso ?, mas tudo bem, pior seria se ele falasse "não encontro o eixo central".. credo !! deixando eixo de lado, às 17:57 eu escuto um choro estridente e ardido. Com 47 centímetros e 2.780 kgs, era a princesa saindo da barriga da rainha ! uma menina linda, com olhão aberto e tudo mais ! muita emoção e alegria. Um banho de adrenalina dentro daquela sala. Depois de alguns exames rápidos, foi a vez da mamãe sentir o cheiro e a pele da Paulinha. Mais um momento de emoção única. Logo depois foi a vez dos avós verem de perto, com apenas um vidro separando a mais nova moradora da terra dos avós corujas. Uma chorava, a outra tirava foto, o outro ria e o outro assustado !! enfim, todos emocionados e contentes.
Lá estavam a Viviani de braços abertos, touquinha e tudo mais, o anestesista perto de sua cabeça, o obstetra e o ajudante na altura de sua barriga, e no canto da sala duas enfermeiras e o pediatra, sentados aguardando o momento de luz e energia que contagiou aquela sala. Por trás de um vidro opaco estavam duas vovós e dois vovôs corujas e lindos.
Piada vem do anestesista, piada vai do obstetra até que em um determinado momento ele fala "a maquina esta pronta ?" ele queria dizer se a filmadora estava ligada. Mal sabia ele que a 'máquina' já estava filmando tudo desde o início, sempre auxiliado por uma enfermeira dando o apoio pra mim. Não me recordo de todos os termos técnicos, mas um que ficou na minha cabeça, foi o auxiliar do obstetra falando "consegui, ela voltou para o eixo"... 8- nossa !! o que seria isso ?, mas tudo bem, pior seria se ele falasse "não encontro o eixo central".. credo !! deixando eixo de lado, às 17:57 eu escuto um choro estridente e ardido. Com 47 centímetros e 2.780 kgs, era a princesa saindo da barriga da rainha ! uma menina linda, com olhão aberto e tudo mais ! muita emoção e alegria. Um banho de adrenalina dentro daquela sala. Depois de alguns exames rápidos, foi a vez da mamãe sentir o cheiro e a pele da Paulinha. Mais um momento de emoção única. Logo depois foi a vez dos avós verem de perto, com apenas um vidro separando a mais nova moradora da terra dos avós corujas. Uma chorava, a outra tirava foto, o outro ria e o outro assustado !! enfim, todos emocionados e contentes.
Sai da sala de parto para vigiar de perto a minha pequena, fiquei por aproximadamente vinte minutos só olhando ela se aquecer, em uma salinha escura para poder abrir melhor os olhos. Saímos da 'sauninha' em direção a saída do centro cirúrgico. Acompanhei a enfermeira até a porta, que entregou o carrinho com a Paulinha para uma segunda enfermeira e para um segurança, que levaram até o berçario.
No próprio dia 20, Paulinha ja mamou nos braços da mamãe, o colostro saiu bem, e a pega da Paulinha foi muito forte ! Excelente notícia. Finalmente dormimos tranqüilos esta noite, mesmo acordando a cada 4 horas para que a Viviani pudesse tomar remédio e dar de amamentar.
Visitas: Tio Lúcio, Tia Sheila, Gabriel, Julia, Tio Luiz, Tia Beth, além é claro de todos os avós.
Sábado dia 21
Sábado foi um dia muito agitado, muitas visitas e a Paulinha ficou muito tempo junto aos nossos braços. Foi a vez das avós e avôs mimarem um pouco. Um colo aqui, outro colo ali e muita felicidade naquele quarto, nem parecia um hospital. Além das visitas recebemos inúmeras ligações de todos os amigos e familiares para desejar felicidades (teve hora que eu fiquei tão atordoado que demorava um minuto pra identificar com quem eu estava falando, porém como as informações eram sempre as mesmas, o ‘piloto automático’ controlava tudo “oi.. ela esta ótima, nasceu muito bem, 2.800kgs, 47 cm, a Viviani esta bem também...”). Nesse momento vou fazer uma ressalva do restaurante do hospital. Simplesmente maravilhoso”. O Filet Mingnon ao molho madeiro com macarrão parisiense estava ótimo !!
Visitas: Blum, Karininha, Gustavo e Dani, Danielo e Thais, Tio Luiz, Tia Beth, Daniel e Carla, Fernando e Natália, Guilherme e Vanize, Tia Thereza, Michel, Tio Zé, Parra, Cida, Carol e Letícia, Maino, Tia Lú, Tia Nena, Christian, Camila e Manuella, além é claro de todos os avós (31 pessoas).
Domingo dia 22
A madrugada do dia 21 para o dia 22 foi difícil. Tivemos a primeira 'crise' da Paulinha. Uma novidade que veio rápido para nós. Por volta das 23hrs do dia 21, após uma bela mamada, nossa princesa começou a chorar, até aí nada de diferente, conforme orientação das enfermeiras, seria só fazer arrotar e ela dormiria mais 4 hrs ininterruptas, quem disse ??? muda de posição daqui, muda de posição dalí resolvemos pedir ajuda para a enfermeira de plantão. Quando a enfermeira chegou, logo fez vários movimentos para ajudar talvez a cólica que estava apavorando a Paulinha. Bicicleta nas perninhas, massagem na barriga, até que ela nos sugere um 'Banho reconfortante'. Logo recusamos, pois imagina só, uma moça de 2 dias tomando banho por volta da meia-noite ? nem pensar ! Depois de alguns minutos ela acalma e começa a dormir como uma anjinha ! A enfermeira logo deixou o quarto informando se precisa de alguma coisa era só ligar ! Hehehe.. parecíamos dois experts no assunto ! que banho reconfortante que nada.. ela dormiu em nossas mãos.. até que 2 minutos depois começou novamente... parecia que não tinha mais como gritar mais alto, de vez em quando parava de chorar, mas não porque melhorou e sim porque não tinha mais força para berrar. Logo apelamos para a enfermeira novamente, que demorou uns dez minutos para chegar, uma eternidade, porém aproximadamente um minuto antes de chegar nossa querida Paulinha dorme nos braços da mãe novamente até que quando a enfermeira chega, lá estava o anjinho... parecia que estava dormindo por várias horas consecutivas. Mesmo dormindo a enfermeira voltou a sugerir o banho reconfortante, porém, mais uma vez, nossa experiência falou mais alto e não aceitamos. Obvio que essa história não acaba aqui. Cerca de dois minutos após a enfermeira sair, nossa pequena volta a gritar alto ! daí era a vez do papai consegue fazê-la dormir. Pega de um jeito, pega do outro até que ao passar o braço entre suas pernas com a mão segurando a cabecinha ela dorme como novamente, nesse momento a Viviani já estava com o telefone na mão para ligar para a enfermeira. Claro que não foi o papai que conseguiu fazer ela parar de chorar, depois de três minutos ela voltou, até que desistimos das tentativas e nos rendemos ao banho reconfortante. É claro, que depois do banho ela dormiu por quatro horas seguidas !
Outra emoção muito forte nesse segundo dia, foi o primeiro banho que o Papai deu. Logo cedo marcamos o banho para as 14:30hrs. No horário a enfermeira trouxe a banheira, e todos os equipamentos necessários, isto é, sabonete liquido neutro, fralda, algodão, toalha, roupa nova, etc etc etc... Nesse momento estavam no quarto do hospital, Eu, a Viviani, Sr. Ezelinda a enfermeira e a Cláudia (Blau), amiga da Viviani. Aquele momento me marcou pela emoção e pelo medo. Medo de acontecer alguma coisa com aquele ser de 2.6kgs, e emoção de dar o banho na Paulinha. Sempre seguindo as orientações da enfermeira, desde como pegar no bebê até como segurar o sabonete líquido na mão. Ao final do banho eu estava suando em bica, como se tivesse ficado duas horas na academia em uma aula de aeróbica. Meu corpo com dores, meu braço que eu não conseguida mexer. Porém repetiria aquele momento por quantas vezes fossem necessárias.
Visitas: Mônica e Bruna, Luceni, Jorge, Carol e Irmã, Regina e Georgeo, Tia Marina e Eduardo, Mauricio e Mariana, Marcela e Amiga, Vovó Ezelinda e Vovô Paulo. (16 pessoas).

Visitas: Blum, Karininha, Gustavo e Dani, Danielo e Thais, Tio Luiz, Tia Beth, Daniel e Carla, Fernando e Natália, Guilherme e Vanize, Tia Thereza, Michel, Tio Zé, Parra, Cida, Carol e Letícia, Maino, Tia Lú, Tia Nena, Christian, Camila e Manuella, além é claro de todos os avós (31 pessoas).
Domingo dia 22
A madrugada do dia 21 para o dia 22 foi difícil. Tivemos a primeira 'crise' da Paulinha. Uma novidade que veio rápido para nós. Por volta das 23hrs do dia 21, após uma bela mamada, nossa princesa começou a chorar, até aí nada de diferente, conforme orientação das enfermeiras, seria só fazer arrotar e ela dormiria mais 4 hrs ininterruptas, quem disse ??? muda de posição daqui, muda de posição dalí resolvemos pedir ajuda para a enfermeira de plantão. Quando a enfermeira chegou, logo fez vários movimentos para ajudar talvez a cólica que estava apavorando a Paulinha. Bicicleta nas perninhas, massagem na barriga, até que ela nos sugere um 'Banho reconfortante'. Logo recusamos, pois imagina só, uma moça de 2 dias tomando banho por volta da meia-noite ? nem pensar ! Depois de alguns minutos ela acalma e começa a dormir como uma anjinha ! A enfermeira logo deixou o quarto informando se precisa de alguma coisa era só ligar ! Hehehe.. parecíamos dois experts no assunto ! que banho reconfortante que nada.. ela dormiu em nossas mãos.. até que 2 minutos depois começou novamente... parecia que não tinha mais como gritar mais alto, de vez em quando parava de chorar, mas não porque melhorou e sim porque não tinha mais força para berrar. Logo apelamos para a enfermeira novamente, que demorou uns dez minutos para chegar, uma eternidade, porém aproximadamente um minuto antes de chegar nossa querida Paulinha dorme nos braços da mãe novamente até que quando a enfermeira chega, lá estava o anjinho... parecia que estava dormindo por várias horas consecutivas. Mesmo dormindo a enfermeira voltou a sugerir o banho reconfortante, porém, mais uma vez, nossa experiência falou mais alto e não aceitamos. Obvio que essa história não acaba aqui. Cerca de dois minutos após a enfermeira sair, nossa pequena volta a gritar alto ! daí era a vez do papai consegue fazê-la dormir. Pega de um jeito, pega do outro até que ao passar o braço entre suas pernas com a mão segurando a cabecinha ela dorme como novamente, nesse momento a Viviani já estava com o telefone na mão para ligar para a enfermeira. Claro que não foi o papai que conseguiu fazer ela parar de chorar, depois de três minutos ela voltou, até que desistimos das tentativas e nos rendemos ao banho reconfortante. É claro, que depois do banho ela dormiu por quatro horas seguidas !
Outra emoção muito forte nesse segundo dia, foi o primeiro banho que o Papai deu. Logo cedo marcamos o banho para as 14:30hrs. No horário a enfermeira trouxe a banheira, e todos os equipamentos necessários, isto é, sabonete liquido neutro, fralda, algodão, toalha, roupa nova, etc etc etc... Nesse momento estavam no quarto do hospital, Eu, a Viviani, Sr. Ezelinda a enfermeira e a Cláudia (Blau), amiga da Viviani. Aquele momento me marcou pela emoção e pelo medo. Medo de acontecer alguma coisa com aquele ser de 2.6kgs, e emoção de dar o banho na Paulinha. Sempre seguindo as orientações da enfermeira, desde como pegar no bebê até como segurar o sabonete líquido na mão. Ao final do banho eu estava suando em bica, como se tivesse ficado duas horas na academia em uma aula de aeróbica. Meu corpo com dores, meu braço que eu não conseguida mexer. Porém repetiria aquele momento por quantas vezes fossem necessárias.
Visitas: Mônica e Bruna, Luceni, Jorge, Carol e Irmã, Regina e Georgeo, Tia Marina e Eduardo, Mauricio e Mariana, Marcela e Amiga, Vovó Ezelinda e Vovô Paulo. (16 pessoas).
Segunda-feira dia 23
Chegou a hora da preocupação maior. Preparar a carruagem para tirar nossa princesa do hospital e levá-la ao seu castelo.
Bebe conforto a postos, tive que pedir ajuda para colocar a base no carro, pois afinal de contas era virgem de colocar bebe conforto no carro. Nesse momento vou abrir um parêntese nessa estória para contar outra – A cena mais engraçada do hospital. Papai levando as bexigas cor de rosa e gigantes para o carro. Passando pelos elevadores, corredores, todos olhando e se perguntando: “o que é isso?” – Bebe conforto colocado, fui até a maternidade para pegar a princesa. Fomos escoltados por um segurança até o carro, para garantir total segurança e integridade. Infelizmente o segurança não conseguira nos proteger do frio, da chuva e dos buracos da região do Morumbi. Paulinha chorou até chegar na marginal do Rio Pinheiros e veio dormindo até seu castelo em Jundiaí.
3 comentários:
muito legal
aproveito e deixo meu blog para divulgação confiram:
http://cinemacemanosluz.blogspot.com/
Muito lindo e emocionante! Vocês estão de PARABÉNS pela criação deste blog!!!!!
Mas eu sugiro que seja atualizado diariamente (rsrs)... quem sabe a saudade da princesa Paulinha não diminui um pouquinho né?!
Um beijo, da madrinha!
Valeu. Vocês escreveram como realmente aconteceu.
Um beijo para a Paulinha.
Da vovó Zoraide
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