sábado, 20 de setembro de 2008

3 meses

Hoje dia 20 de Setembro a Paulinha esta completando 3 meses.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Setembro - Niver, Batizado e Casamento

Niver, Batizado e Casamento

Níver

Dia 05 de Setembro de 2008, aniversário da Viviani, 30 anos, saímos daqui para Rio Preto por volta das 11:00. Pra variar a Paulinha deu um certo trabalho na viagem, porém foi tranqüila, uma vez que o carro estava lotado (eu, Viviani, Paulinha, vovó Zô e bisavó Wanda). Festinha para a Vivi, bolo, salgadinhos e preparativos para o dia seguinte. Dia do Batizado da Paula.
Paulinha ficou bastante cansada nesse dia e foi dormir cedo, por volta das 7:30. Para nossa surpresa acordou as 3:00 do dia seguinte. 8 horas de muito sono.
Nesse mesmo dia, Tia Sheila, tio Lúcio, Gabriel e Julia chegaram. Muita alegria e felicidade, com as lembrancinhas do batizado da Paulinha, mais os enfeites para a festa do dia seguinte.


Batizado

Dia 06 de Setembro de 2008, após 78 dias, às 11:00 da manhã finalmente a Paulinha foi batizada. Ela estava linda (como sempre), com o vestido branco que a mamãe comprou, todo bordado e com um brinquinho de pérola que a tia Beth deu de presente. Comportou-se super bem durante toda a cerimônia e até soltou alguns sorrisos sociais. O momento mais tenso foi o batismo em si, a hora que o padre Adriano jogou água em sua cabeça. Imaginávamos que ela fosse chorar, porém como uma grata surpresa ela adorou aquele momento.
Após a cerimônia religiosa, fomos para a festa. Muito chopp, churrasco e comida boa. Mais uma vez ela se comportou bem.








Casamento

Dia 13 de Setembro de 2008, fomos no casamento da Ana Luiza e Orlando em São José dos Campos. Ao contrário de todas as viagens decidimos que eu iria no banco de trás cuidando da Paulinha e a Viviani iria dirigindo. Aih aih (suspiros).. esse pai é nota 10! Ela não chorou nem um pouco e adorou a viagem !
O casamento em si foi muito legal ! lá estava toda a família reunida e contente. Foi quando a Paulinha conheceu Íris, Rogério, Lu, Má e Caio e o vovô Julio finalmente reencontrou a Paulinha desde o nascimento. O casamento foi 10 ! comida boa, bebida ótima, e muita música gostosa (Parabéns Tio Mane, Tia Ci, Ana e Orlando.. espero que vcs sejam felizes para sempre).
Na volta a Viviani queria tirar a prova dos nove, para ver se era sorte ou se a Paulinha se comportava mesmo bem comigo no banco de trás.. Esse pai é nota 1000 ! voltou dormindo e ‘conversando’ com o Pai a viagem toda !!






quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Nascimento de uma Princesa

Vou descrever aqui a sensação que tive desde o dia 19 de Junho de 2008, um dia antes de a princesa Paula chegar ao mundo.

Quinta-feira dia 19

Quem diz que foi possível dormir do dia 19 para o dia 20 ? Chegamos de São Paulo no dia 19 por volta das 19hrs, meus pais chegaram e estavam na casa da tia Nena, fizeram um peixe maravilhoso, levei algumas cervejas para tentar tirar o stress... deixei uma cair no chão, porém infelizmente era de vidro, long neck... quebrou e sujou a cozinha da tia Nena toda..(desculpa tia Nena).. fomos embora, por volta das 22:30, preparamos algumas coisas, fiz uma declaração para a Paulinha e fomos tentar dormir... sonhei, 'pesadelei', aconteceu de tudo nesse dia, até que por volta das 7:30 não conseguia mais ficar na cama.


Sexta-feira dia 20


As 7:30 foi comprar um pãozinho fresco para o café da manhã, uma vez que o limite para a refeição era as 9:00 porque a Viviani teria que ficar de jejum 8 horas antes da cirurgia. Comemos bem, fizemos entrevista com a empregada nova, quando seu Paulo e Sr. Ezelinda chegaram por volta das 11:00, cheios de presentes para a nova senhorita que virá ao mundo.
Saímos de casa as 13:30 em direção a São Paulo, hospital Albert Eistein. Foi uma viagem excelente sem nenhum congestionamento e sem errar caminho. Chegamos no hospital por volta das 14:30, todas as documentações estavam prontas e preenchidas, pois já havíamos enviado nos dias anteriores.

5o Andar do Eistein, agora era só aguardar, fotos aqui, fotos ali, afinal de contas, foram as últimas fotos gestacionais, isto é, da Vi barriguda.

Aproximadamente 30 minutos depois nossa chegada, quando estávamos crentes que antes iríamos para o quarto arrumar as coisas, a enfermeira nos chamou para dentro de uma salinha. Era a sala de triagem, quando entramos, ela já entregou a roupa cirúrgica para a Viviani colocar e pediu para que deitasse na cama. Era um quarto como de hotel, porém com aparelhos como um quarto de hospital. Ficamos ali aguardando, até a hora de passar a faca. Esse foi o pior momento para mim, pois não estava preparado.. mas logo chegaram os pais da Viviani e meus pais e tudo ficou mais descontraído. Por volta das 16:50 a enfermeira pediu para que eu subisse no 6o andar e me trocasse, para não atrasar o parto. Lá chegando encontrei o Dr. Tedesco, o obstetra. Nos trocamos e já fui ao encontro da Viviani na sala de triagem. Todo de roupa cirúrgica, máscara, touca e um saquinho que fica por cima do sapato (pena que só tinha tamanho único.. pode-se imaginar como foi complicado colocar sobre meu pequeno tênis 46).


Fomos então até a sala obstétrica número 3 no 5o andar do hospital. Quando estávamos chegando fiquei de fora mais uma vez. Enquanto a Viviani era anestesiada eu fiquei assistindo ao empolgante jogo entre Croácia e Turquia (0 x 0). Logo fui chamado para a sala 3.

Lá estavam a Viviani de braços abertos, touquinha e tudo mais, o anestesista perto de sua cabeça, o obstetra e o ajudante na altura de sua barriga, e no canto da sala duas enfermeiras e o pediatra, sentados aguardando o momento de luz e energia que contagiou aquela sala. Por trás de um vidro opaco estavam duas vovós e dois vovôs corujas e lindos.

Piada vem do anestesista, piada vai do obstetra até que em um determinado momento ele fala "a maquina esta pronta ?" ele queria dizer se a filmadora estava ligada. Mal sabia ele que a 'máquina' já estava filmando tudo desde o início, sempre auxiliado por uma enfermeira dando o apoio pra mim. Não me recordo de todos os termos técnicos, mas um que ficou na minha cabeça, foi o auxiliar do obstetra falando "consegui, ela voltou para o eixo"... 8- nossa !! o que seria isso ?, mas tudo bem, pior seria se ele falasse "não encontro o eixo central".. credo !! deixando eixo de lado, às 17:57 eu escuto um choro estridente e ardido. Com 47 centímetros e 2.780 kgs, era a princesa saindo da barriga da rainha ! uma menina linda, com olhão aberto e tudo mais ! muita emoção e alegria. Um banho de adrenalina dentro daquela sala. Depois de alguns exames rápidos, foi a vez da mamãe sentir o cheiro e a pele da Paulinha. Mais um momento de emoção única. Logo depois foi a vez dos avós verem de perto, com apenas um vidro separando a mais nova moradora da terra dos avós corujas. Uma chorava, a outra tirava foto, o outro ria e o outro assustado !! enfim, todos emocionados e contentes.

Sai da sala de parto para vigiar de perto a minha pequena, fiquei por aproximadamente vinte minutos só olhando ela se aquecer, em uma salinha escura para poder abrir melhor os olhos. Saímos da 'sauninha' em direção a saída do centro cirúrgico. Acompanhei a enfermeira até a porta, que entregou o carrinho com a Paulinha para uma segunda enfermeira e para um segurança, que levaram até o berçario.

Viviani ficou um pouco nervosa, pois após os médicos finalizarem os procedimentos cirúrgicos, ela ficou na RPA (Recuperação Pós Anestésica) por aproximadamente 40 minutos, sozinha e tremendo (efeito da anestesia). Quando foi para o quarto lá estavam todos aguardando, menos a mais esperada de todos. A Paulinha ! Ela ainda estava no berçario.

No próprio dia 20, Paulinha ja mamou nos braços da mamãe, o colostro saiu bem, e a pega da Paulinha foi muito forte ! Excelente notícia. Finalmente dormimos tranqüilos esta noite, mesmo acordando a cada 4 horas para que a Viviani pudesse tomar remédio e dar de amamentar.

Visitas: Tio Lúcio, Tia Sheila, Gabriel, Julia, Tio Luiz, Tia Beth, além é claro de todos os avós.


Sábado dia 21
Sábado foi um dia muito agitado, muitas visitas e a Paulinha ficou muito tempo junto aos nossos braços. Foi a vez das avós e avôs mimarem um pouco. Um colo aqui, outro colo ali e muita felicidade naquele quarto, nem parecia um hospital. Além das visitas recebemos inúmeras ligações de todos os amigos e familiares para desejar felicidades (teve hora que eu fiquei tão atordoado que demorava um minuto pra identificar com quem eu estava falando, porém como as informações eram sempre as mesmas, o ‘piloto automático’ controlava tudo “oi.. ela esta ótima, nasceu muito bem, 2.800kgs, 47 cm, a Viviani esta bem também...”). Nesse momento vou fazer uma ressalva do restaurante do hospital. Simplesmente maravilhoso”. O Filet Mingnon ao molho madeiro com macarrão parisiense estava ótimo !!

Visitas: Blum, Karininha, Gustavo e Dani, Danielo e Thais, Tio Luiz, Tia Beth, Daniel e Carla, Fernando e Natália, Guilherme e Vanize, Tia Thereza, Michel, Tio Zé, Parra, Cida, Carol e Letícia, Maino, Tia Lú, Tia Nena, Christian, Camila e Manuella, além é claro de todos os avós (31 pessoas).


Domingo dia 22

A madrugada do dia 21 para o dia 22 foi difícil. Tivemos a primeira 'crise' da Paulinha. Uma novidade que veio rápido para nós. Por volta das 23hrs do dia 21, após uma bela mamada, nossa princesa começou a chorar, até aí nada de diferente, conforme orientação das enfermeiras, seria só fazer arrotar e ela dormiria mais 4 hrs ininterruptas, quem disse ??? muda de posição daqui, muda de posição dalí resolvemos pedir ajuda para a enfermeira de plantão. Quando a enfermeira chegou, logo fez vários movimentos para ajudar talvez a cólica que estava apavorando a Paulinha. Bicicleta nas perninhas, massagem na barriga, até que ela nos sugere um 'Banho reconfortante'. Logo recusamos, pois imagina só, uma moça de 2 dias tomando banho por volta da meia-noite ? nem pensar ! Depois de alguns minutos ela acalma e começa a dormir como uma anjinha ! A enfermeira logo deixou o quarto informando se precisa de alguma coisa era só ligar ! Hehehe.. parecíamos dois experts no assunto ! que banho reconfortante que nada.. ela dormiu em nossas mãos.. até que 2 minutos depois começou novamente... parecia que não tinha mais como gritar mais alto, de vez em quando parava de chorar, mas não porque melhorou e sim porque não tinha mais força para berrar. Logo apelamos para a enfermeira novamente, que demorou uns dez minutos para chegar, uma eternidade, porém aproximadamente um minuto antes de chegar nossa querida Paulinha dorme nos braços da mãe novamente até que quando a enfermeira chega, lá estava o anjinho... parecia que estava dormindo por várias horas consecutivas. Mesmo dormindo a enfermeira voltou a sugerir o banho reconfortante, porém, mais uma vez, nossa experiência falou mais alto e não aceitamos. Obvio que essa história não acaba aqui. Cerca de dois minutos após a enfermeira sair, nossa pequena volta a gritar alto ! daí era a vez do papai consegue fazê-la dormir. Pega de um jeito, pega do outro até que ao passar o braço entre suas pernas com a mão segurando a cabecinha ela dorme como novamente, nesse momento a Viviani já estava com o telefone na mão para ligar para a enfermeira. Claro que não foi o papai que conseguiu fazer ela parar de chorar, depois de três minutos ela voltou, até que desistimos das tentativas e nos rendemos ao banho reconfortante. É claro, que depois do banho ela dormiu por quatro horas seguidas !

Outra emoção muito forte nesse segundo dia, foi o primeiro banho que o Papai deu. Logo cedo marcamos o banho para as 14:30hrs. No horário a enfermeira trouxe a banheira, e todos os equipamentos necessários, isto é, sabonete liquido neutro, fralda, algodão, toalha, roupa nova, etc etc etc... Nesse momento estavam no quarto do hospital, Eu, a Viviani, Sr. Ezelinda a enfermeira e a Cláudia (Blau), amiga da Viviani. Aquele momento me marcou pela emoção e pelo medo. Medo de acontecer alguma coisa com aquele ser de 2.6kgs, e emoção de dar o banho na Paulinha. Sempre seguindo as orientações da enfermeira, desde como pegar no bebê até como segurar o sabonete líquido na mão. Ao final do banho eu estava suando em bica, como se tivesse ficado duas horas na academia em uma aula de aeróbica. Meu corpo com dores, meu braço que eu não conseguida mexer. Porém repetiria aquele momento por quantas vezes fossem necessárias.

Visitas: Mônica e Bruna, Luceni, Jorge, Carol e Irmã, Regina e Georgeo, Tia Marina e Eduardo, Mauricio e Mariana, Marcela e Amiga, Vovó Ezelinda e Vovô Paulo. (16 pessoas).


Segunda-feira dia 23

Finalmente dia de ir embora, a Viviani já recebeu alta no domingo, porém a Paulinha ainda estava em observação. Procedimento normal. Estávamos ansiosos por dois motivos: Primeiro: Ela estava com a pelo um pouco amarelada, resultado da equiterícia, conforme fosse ela teria que continuar no hospital, e segundo, ela não poderia mais perder peso, para não ultrapassar os 10% tolerado. Foi com muita preocupação que recebemos o pediatra que nos informou sobre sua alta. Enfim, ela ganhara peso e sua pele não estava tão amarela.
Chegou a hora da preocupação maior. Preparar a carruagem para tirar nossa princesa do hospital e levá-la ao seu castelo.

Bebe conforto a postos, tive que pedir ajuda para colocar a base no carro, pois afinal de contas era virgem de colocar bebe conforto no carro. Nesse momento vou abrir um parêntese nessa estória para contar outra – A cena mais engraçada do hospital. Papai levando as bexigas cor de rosa e gigantes para o carro. Passando pelos elevadores, corredores, todos olhando e se perguntando: “o que é isso?” – Bebe conforto colocado, fui até a maternidade para pegar a princesa. Fomos escoltados por um segurança até o carro, para garantir total segurança e integridade. Infelizmente o segurança não conseguira nos proteger do frio, da chuva e dos buracos da região do Morumbi. Paulinha chorou até chegar na marginal do Rio Pinheiros e veio dormindo até seu castelo em Jundiaí.